quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Ansiedade


A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico. Os animais também experimentam ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta, pois estes são os meios de se preservarem.A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.

O que é stress?


A cada um de nós impinge um ritmo diverso à vida. Algumas vezes estamos mais "elétricos", outras mais lentos. No entanto, temos um ritmo próprio, adaptável às diversas situações de vida, mais flexível ou não, dependendo de como somos. A atenção a este ritmo próprio e pessoal é uma das variáveis que nos permite estar bem ou não conosco mesmos. O processo de saúde ou doença que criamos depende diretamente de como nos relacionamos com nosso próprio ritmo e também do respeito a ele.
Quando falamos de ritmo, indiretamente nos referimos ao processo de stress. Este processo tão comum em nossa sociedade é inevitável. Na Idade da Pedra, também era muito comum, pois o homem naquele período também tinha que assegurar a sua sobrevivência. Atualmente a nossa sobrevivência também é uma luta diária e constante. As manchetes dos jornais, o cotidiano sobrecarregado de problemas e decisões nos leva ao universo do stress.O stress é uma reação do organismo a estímulos externos ou internos, relacionados a necessidade de luta ou fuga. No entanto há o stress positivo e o stress negativo. Quando positivo, o stress nos impulsiona a realizar e a concretizar coisas e nos possibilita um nível adequado de adrenalina. Ele é necessário à concretização, pois está associado diretamente ao impulso para buscar a realização de algo. Quando negativo gera um nível excessivo de adrenalina que ocasiona um colapso em nível corporal, físico ou emocional, atuando de modo a desequilibrar todo o nosso funcionamento.
O "STRESS" é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso organismo, e os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o respiratório.
Nas últimas décadas, cada vez mais pessoas sofrem de stress. As mudanças bruscas no estilo de vida e a exposição a um ambiente cada vez mais complicado levam-nos a sentir um determinado tipo de angústia. Sentimo-nos desprotegidos e envolvidos em situações traumatizantes; os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a sofrer de doenças, especialmente do foro cardiovascular. O stress provoca um desequilíbrio entre o corpo e a mente, afetando os mecanismos de defesa. Os sintomas manifestam-se com a combinação de vários fatores. Para os médicos, o stress é o causador de muitas doenças; contribui também para complicar ou atrasar a recuperação de uma doença prolongada ou aumentar o seu período incapacitante. O stress pode originar perturbações mentais, erupções da pele, alterações do aparelho digestivo, alteração de certas glândulas internas (tiróide), perturbações menstruais, impotência, desinteresse pela atividade sexual, entre outras.
É necessário algum stress à vida, mas demasiado pode resultar numa vasta gama de problemas e perturbações. Felizmente, existem sinais de aviso que lhe podem dizer quando algo está mal. Pessoas diferentes experimentam sensações diferentes em relação a uma determinada situação e isso depende de vários fatores, como: personalidade, hormônios ou até do tipo de dia que está a ter. Por vezes, a mesma situação pode causar sentimentos de stress num dia e no dia seguinte não. Os sintomas do stress dividem-se em cinco categorias diferentes: físicos, emocionais, mentais, espirituais e sociais e estão, muitas, interligados.No mundo atual, a maior parte das pessoas tem de lidar com o ruído, a poluição, o trânsito o outros marcos do progresso. Felizmente, minimizar os efeitos desses fatores de stress sobre o corpo não é tão difícil como se possa pensar. Uma alimentação mais cuidada, um aumento de aptidão física e um melhor meio ambiente podem fazer maravilhas para reduzir os efeitos prejudiciais de excesso de stress; é preciso aprender formas novas de relaxar para limitar o stress a um nível mínimo. O objetivo desse comentário sobre o stress é mostrar a relação dele com a depressão, porque o stress quando não tratado adequadamente pode levar a uma depressão profunda. Ambos caminham juntos, um leva ao outro.

O que é depressão?


A instabilidade e agitação da vida moderna, imbuída de estressores, por vezes trazem consigo sentimentos de desânimo e impotência diante de um cenário cada vez mais exigente. Desta maneira, a falta de tempo para executar as tarefas comuns da vida diária, a dificuldade em conciliar horário para lazer, trabalho e cuidados com a saúde, ou mesmo com a estética corporal, podem causar sentimentos ruins de tristeza que costumam até ser confundidos com a depressão, trazendo assim uma certa preocupação.Calcula-se que 30% da população do mundo ocidental sofre de períodos de depressão por excesso de pressão e que muitos mais sofrem de ansiedade relacionada com o stress.A depressão é uma doença como outra qualquer que exige tratamento e esta palavra é usada para descrever nossos sentimentos, é uma doença afetiva. A depressão pode ser considerada a "doença da alma", "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.A depressão de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa,afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física. Tudo parece ser difícil, problemático e cansativo para o deprimido. Não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na vida. os sentimentos depressivos vem do interior da pessoa e não de fora dela e é por isso que as coisas do mundo, as quais são agradáveis para quem não está deprimido, parecem aborrecedoras e sem sentido para o deprimido.A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não desejar estar desta forma, continua muito deprimido. Estes sentimentos fogem do seu controle.Antes de continuar minhas colocações, gostaria de dizer que escolhi este assunto para desenvolver o meu PA, porque sou uma pessoa depressiva e por isso sempre gostei de ler muito sobre o assunto para tentar ajudar-me e procurar entender o que acontece com as pessoas depressivas. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam as tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente.Muitas pessoas estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. os amigos que agem desta forma fazem mais mal do que bem. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.O quadro da depressão varia de acordo com a personalidade da pessoa deprimida. Há pessoas que ficam caladas diante de suas preocupações, outras choram, outras contam suas dificuldades para todo mundo, outras sentem dor de estômago, alguns tem aumento da pressão arterial, enfim, cada um reagirá diferentemente diante de suas emoções.Na depressão típica falta energia para tolerar conviver com nosso próximo, falta tolerância para aceitar o jeito de ser dos outros, falata ânimo para resolver problemas da vida, falta otimismo para acreditar que as coisas estão bem.Trata-se de um quadro emocional de indisposição, insegurança, angústia, tristeza, apatia, desânimo, etc... muitas vezes, sem motivo aparente.